quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Aqui há um ganda sidecar!


Esta não posso deixar de partilhar. Uma Laverda 1000 vermelha "Ferrari" com um sidecar oom ares de ... Ferrari. A ideia é de um geniozinho (francês?) chamado Francis Kroncreck que fez o sidecar a partir de peças de um Audi 80, um Citroen Xantia, e um Golf GTI, tendo gasto na obra 15.000 euros só em peças e outros apetrechos, mais 10.000 horas no trabalho. Se fôssemos a contabilizar a sua hora de trabalho por baixo - aí a uns 20 euros/hora? - a moto valeria só em custos para cima de 200.000 euros. Se acrescentássemos a isto o seu valor como peça única, dava uma pequena fortuna. Mas que é bonito, é, não é?

Aqui houve crime!


O desenho marcado no chão com spray não engana. Ali caiu uma moto, possivelmente uma maxi-scooter. E como por perto não há mais marcas pintadas no chão, nem de carros nem de motos, tudo indica que caiu sozinha. Quem anda de moto, numa situação destas, vem-lhe logo à cabeça a inevitável pergunta: "Como é que aquilo aconteceu?". Eu não sei, não estava lá, e não vi, mas tenho a minha teoria. Passo neste cruzamento todos os dias - fica em Lisboa no cruzamento da rua de Pedrouços com a avenida do Restelo - e para quem anda de moto, mesmo com o tempo seco é bastante propenso a quedas. Tudo porque o asfalto junto aos carris de eléctricos da rua de Pedrouços está um bom bocado desnivelado em relação aos carris propriamente ditos. É algo que encontramos com mais frequência na baixa da cidade e junto ao Rato mas que ali não se espera de todo porque o resto da rua está bem nivelado. Quem, inadvertidamente, meta ali uma roda da frente e depois tente virar meio bruscamente de direcção, arrisca-se a vir ao chão. Em tempo de campanha eleitoral para as autárquicas, e numa altura que há cada vez mais gente a andar de moto em Lisboa, será que nenhum candidato se quer comprometer a acabar com estas situações?

sábado, 26 de setembro de 2009

Aqui falta alguma coisa


Nos últimos meses, quem anda de moto em Lisboa não pode deixar de ter reparado nos rectângulos amarelos que têm sido criados aqui e ali nas zonas mais centrais da cidade para facilitar o estacionamento de motos. Não sei quem teve esta brilhante ideia, mas aplaudo. Até hoje não precisei de utilizar estes espaços mas ontem quando fui ao Porto de comboio, senti a sua falta. Fui no comboio das sete da matina mas quando cheguei a Santa Apolónia, cadê um rectângulo amarelo para estacionar a burra? Nada, niente. Tive que a deixar em cima do passeio, junto a uma outra "amiga" que já lá estava. Quando já ia no comboio, lembrei-me quando estive em Paris no ano passado, da estação de Montparnasse. Parecia uma cidade chinesa. Literalmente, centenas de motos estacionadas em locais pré-definidos nas imediações da estação. Aqui eram duas - durante a semana talvez sejam mais - mas sem qualquer lugar. Perdidas em cima do passeio. E sujeitas à má disposição de algum senhor de boné.