domingo, 22 de novembro de 2009

Há pior


Andar um dia inteiro à chuva como andei no sábado, e com temperaturas já na casa dos 13, 14, 15 graus, está longe de ser o melhor programa do mundo. Ainda por cima se esse andar for em circuitos urbanos, como foi o caso, menos simpático é. O pessoal dos carros parece que fica mais nervoso, muitos deles parece que não vêm a estrada tão bem como nos dias secos, e isto sem contar com o problema que muita gente de carro não sabe nada de nada sobre os perigos que é travar, ou derrapar, um carro num piso molhado. Mas há pior. Há também quem tenha que se molhar e não tenha roupa de protecção, e há quem, com chuva ou sem chuva, demore talvez duas horas para chegar de casa ao trabalho ou do trabalho a casa. Talvez eu, nestes dias, devesse era ir a cantarolar comigo mesmo e com o capacete pelo caminho a fora, e pensar como sou privilegiado por ter uma roupinha que só ensopa com chuvinha forte!

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Outro unbelievable


Até talvez seja banha da cobra, mas pelo menos dá para ficar a pensar, e a sonhar, e a imaginar, e a mais não sei quê. No meio das buscas internetianas do dia, deparei-me com um site suíço de motos em segunda mão e como o que conheço melhor em motos são as coitadinhas das BMW, fui lá ver o que eles tinham e por que preços. Aquilo tá tudo em francos suíços mas descoberto um site, por acaso do Banco Central Europeu, onde se convertem os ditos francos para euros, chega-se à conclusão que eles lá fora têm coisas cáras como cá, coisas mais ou menos, e coisas baratix, baratix. Esta GS1200 deste ano, por exemplo, está à venda, com 1000 kms, pelo equivalente a 12.000 euros. E há lá motos com 800, 500kms. Aqueles ricaços, decididamente, têm pouco tempo para andar de moto. Coitados.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

E agora?


Fomos talvez mal habituados. Talvez. O puder parar-se motos no parque Vip do aeroporto era uma comodidade maravilhosa para quem anda de duas rodas e vez por outra tem que voar do Aeroporto da Portela. Eu era um desses privilegiados. Chegava ao aeroporto ali a morder uma hora antes do avião partir, ia fazer o check in, fazia, depois ia arrumar a moto no "Vip", e passado pouco tempo mais já estava na sala de embarque. Domingo, tive que viajar mas desta vez a entrada do estacionamento estava quase "barricada" contra a entrada de motos. Logo cá fora tinha um sinal a dizer "Proíbido motos" e lá dentro não se entrava mesmo por lado nenhum como antigamente. Apenas pela cancela dos carros. Apesar de já ter pouco tempo para as operações checkianas do costume, ainda dei uma volta pelo hall das chegadas e perguntei a uns dois seguranças aonde podia estacionar a moto mas nenhum me conseguiu ajudar. Um encolheu os ombros enquanto o outro, mais solícito, disse-me que as motos tinham um estacionamento especial no estacionamento "Vip". Tretas. O gajo ainda sabia menos que eu. Mas teve boa vontade. No fim acabei mesmo por o deixar lá, meio à chico esperto, mas de uma próxima vez não sei se vou fazer o mesmo. Mas como é que vou fazer? Ir de carro para o aeroporto tá fora de questão. De táxi é uma hipótese mas é como voltar à idade da pedra. Tem que haver solução.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Unbelievable!


Nas concentrações de motos clássicas já vi uma de 1900 e carqueja mas em motos modernas não sabia da existência de motos a diesel. Pois hoje, no meio de uma pesquisa já nem sei para quê, deparei-me com um blog norte-americano (http://motorcycleinfo.org) que dá a conhecer que já há várias motos modernas a diesel e que uma delas não só já bateu recordes de velocidade como entrou e acabou bem classificada a San Filepe 250, uma baja que tem lugar na Califórnia. A empresa que faz esta moto, a Hayes Diversified Technologies, especializa-se nesta área na transformação de Kawasakis KLR de gasolina para diesel e já faz estas transformações desde 2004. O seu principal cliente é o exército dos EUA mas também faz isto para particulares. A moto do foto é uma destas KLR transformadas e segundo a Hayes, o seu consumo é de cerca de 2,5 litros/100kms. Ao preço a que o gasóleo está, isto dá qualquer coisa como 0,025e por km, cerca de um terço do que a minha burrinha faz. Daqui a quantos anos a BMW se lembrará de fazer uma coisa assim? Ou, quando é que aparecerá uma Hayes dedicada a transformar BMs para diesel. 0,025e por km... Não é possível, pois não? É demasiado bom para ser verdade.